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:: ‘Acidente’

Tido como morto, Rio Doce ‘ressuscitará’ em 5 meses, diz pesquisador

Paulo Rosman, que fez pesquisa encomendada pelo governo, diz à BBC Brasil que efeitos da lama de Mariana no mar serão ‘desprezíveis’, que material se espalhará por área limitada e que a coloração barrenta deve se dissipar.

barrVista aérea do Rio Doce desaguando no mar de Regência, no Espírito Santo , em 23 de novembro (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)

Embora esteja considerado atualmente “morto”, o rio Doce, que recebeu mais de 25 mil piscinas olímpicas de lama proveniente do rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Mariana (MG), “vai ressuscitar” em até cinco meses, no final da época de chuvas, em abril do próximo ano.

A afirmação é de Paulo Rosman, professor de Engenharia Costeira da COPPE/UFRJ e autor de um estudo encomendado pelo Ministério do Meio Ambiente para avaliar os impactos e a extensão da chegada da lama ao mar, ocorrida no último domingo e que afeta a costa do Espírito Santo.

Embora especialistas tenham divulgado previsões de danos catastróficos, que incluiriam danos à reserva marinha de Abrolhos, no sul da Bahia, e um espalhamento da lama por até 10 mil m², Rosman afirma que os efeitos no mar serão “desprezíveis”, que o material se espalhará por no máximo 9 km e que em poucos dias a coloração barrenta deve se dissipar.

 

DESASTRE AMBIENTAL

Barragem se rompe em Mariana, MG

Para ele, há três diferentes cenários de gravidade do desastre e de velocidade de recuperação. No alto, onde a barragem se rompeu, próximo ao distrito de Bento Rodrigues, deve durar mais de um ano e dependerá de operações de limpeza dos escombros e de um programa de reflorestamento. Para ele, a sociedade e os governos mineiro e federal precisam cobrar de Vale e BHP Hillington, donas da Samarco, o processo de reflorestamento e reconstrução ambiental, de custo “insignificante” para as empresas.

Ele diz que, na maior parte do percurso do rio Doce, as próprias chuvas devem limpar os estragos e os peixes devem voltar ao rio no período de cinco meses, e, no mar, a diluição dos sedimentos deve ocorrer de forma mais rápida – até janeiro do próximo ano.

Ao mesmo tempo, o especialista considera “inaceitável” que o governo permita que as pessoas voltem a morar nas regiões afetadas e que seria “criminoso” não retirar os outros povoados que se encontram nas linhas de avalanche de outras barragens.

Leia os principais trechos da entrevista:

BBC Brasil – Nos últimos dias, especialistas, ativistas, moradores, pescadores e indígenas têm repetido que o rio Doce “está morto”. O senhor diz que ele “vai ressuscitar”. Como isto deve acontecer?

Paulo Rosman – Eu vou repetir um chavão muito conhecido: o tempo é o senhor da razão. Há a visão quantitativa e fria do pesquisador, do cientista, e a visão emocional e por vezes desesperada do morador, do pescador e do índio. Os dois estão expressando as suas razões. Nenhum dos dois está certo ou errado.

No caso da ciência as coisas são mais factuais, quantitativas, mais numéricas. No caso do indígena, ele constata e sofre com a “morte” do rio. A diferença é que o rio está morto neste momento, é verdade, mas ressuscitará muito rapidamente, e eles vão poder comprovar isso.

Há muitos exemplos de acidentes muito mais graves e mais sérios do que este da barragem de Mariana. Veja a erupção vulcânica do monte Santa Helena, nos Estados Unidos (em 1980). Foi tudo devastado e destruído, numa área imensamente maior. Você vai lá hoje e vê que os animais voltaram e a mata voltou.

Para fazer a conta, você tem que pegar o peso da lama e dividir pela massa específica dessa lama. Se neste momento eu tenho 4 kg/m³ de água e for dividir pela massa da lama, dá mais ou menos 1,3 mm. Então isso significa que se esses sedimentos todos se depositassem no fundo do rio formariam um tapete de 1 mm de espessura, o que nem vai acontecer, porque a correnteza vai levar.

As fortes chuvas entre novembro e abril “lavarão” o rio Doce, num processo natural.

 

CAMINHO DA LAMA

G1 percorre margens do Rio Doce

Digo isso baseado em quantidades de sedimentos, em conhecimentos de processos sedimentológicos, na dinâmica de transporte desses sedimentos pelas correntes dos rios, dos estuários, das zonas costeiras. Então essas coisas são relativamente rápidas, a natureza se adapta, se reconstrói, se modifica.

BBC Brasil – Como o senhor avalia a mortandade e o retorno de peixes ao rio, posteriormente? E como responde a especialistas que avaliam que a recuperação da área e do rio pode levar mais de dez anos?

Rosman – A onda de lama matou os peixes, mas o volume, pelo que eu vi publicado nos jornais, representa uma quantidade muito baixa. A não ser que tenha havido algum erro de cálculo, foi divulgado que morreram 8 mil kg de peixes no rio Doce. Veja, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro: quando há uma baixa mortandade, estamos falando em 70 mil peixes, mas este número pode chegar a 200 mil, e depois sempre há o retorno. A gente sabe que não demora muito para que a Lagoa encha de peixe de novo.

Quanto aos comentários de especialistas citados, eu diria apenas que eu espero que eles estejam enganados. Não vou entrar em discussão. Mas basta olhar coisas que já aconteceram. Por exemplo, a quantidade de sedimentos que desceu dentro do rio Itajaí-Açu (SC), no final de 2008, quando caíram inúmeras encostas no vale do Itajaí, na região de Itajaí e Blumenau. Houve um desmoronamento do cais do porto, um mega-assoreamento do canal do porto de Itajaí, sem contar diversas mortes na tragédia. Foi um evento natural, e em quantitativos ele é extremamente maior do que esse do rio Doce.

E o porto de Itajaí está lá, o rio Itajaí-Açú está lá, Blumenau está lá. O rio voltou ao normal. Sinceramente eu acho que essas pessoas estão sendo movidas pelo impacto humano da tragédia, pela emoção. As mortes e os prejuízos são dores e perdas eternas. Mas temos que separar. Para voltar para o plano racional, só deixando o tempo passar.

BBC Brasil – É possível mensurar a quantidade de sedimentos que chegou ao mar do Espírito Santo e o impacto ambiental disso? Dias atrás cientistas cogitaram impactos catastróficos nos ecossistemas marinhos da região.

Rosman – Sim. De acordo com os últimos números, a concentração a 10 km de distância da foz do rio Doce, onde a lama teve contato com o mar, está entre 50 e 20 mg/l de sedimentos em suspensão. Isto é muito insignificante para ser considerado um risco ambiental. É absolutamente desprezível.

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Teto de escola desaba e deixa 13 alunos e uma professora feridos, em Itambé

O desabamento ocorreu por volta da 14h. Os alunos e a professora já estavam na sala quando o teto desabou. Pelo menos nove estudantes de 8 a 12 anos, ficaram feridos. Durante o acidente houve correria e muita confusão.

Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamada para socorrer os feridos, e todos foram levados para o Hospital de Itambé. Ninguém está em estado grave. Alguns estudantes já foram liberados, mas outros ainda passam por exames.

Segundo Ivan Fernandes Couto Moreira, prefeito de Itambé, as causas do acidente estão sendo investigadas. A sala de aula onde ocorreu o desabamento está interditada.

LAMA DE BARRAGEM CHEGA AO MAR DO ESPIRITO SANTO E DEVE AVANÇAR 9KM

mar de lamaA prefeitura de Linhares (ES) interditou as praias de Regência e Povoação após a chegada ao mar da lama do rompimento de barragem em Mariana (MG).

A prefeitura espalhou placas ao longo das praias informando que a água está imprópria para o banho. A lama com rejeitos de minério vinda pelo Rio Doce atingiu o mar ontem (22), segundo informações da prefeitura.

De acordo com a ministra do Meio Ambiente,  Izabella Teixeira, a lama deve se espalhar por uma extensão de 9 quilômetros no mar. A população de Regência e Povoação vive da pesca e do turismo e tem as atividades prejudicadas com a água barrenta que avança sob o mar.

Na sexta-feira (20) o titular da 3ª Vara Civil de Linhares, juiz Thiago Albani, determinou que a Samarco retirasse as boias de contenção instaladas e abrisse a foz do Rio Doce para que a lama de rejeitos se dissipe no mar.

Para a decisão, foram ouvidos técnicos ambientais do município e de órgãos como o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).

Raio mata 9 vacas em fazenda de Mata Verde (MG)

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Um fato inusitado surpreendeu moradores da zona rural de Mata Verde (a 130 Km de Vitória da Conquista), cidade que faz divisa com o município com a Bahia. Um raio matou nove vacas no curral de uma fazenda.

O fato ocorreu na noite do último sábado (21). Como é possível ver na imagem acima, as vacas tentavam se abrigar da chuva debaixo de uma árvore, antes do raio atingi-las. Segundo o proprietário dos animais, conhecido como Baim, as vacas estavam paridas. “Só tenho que agradecer a Deus por ter sido animais e não vidas humanas, apesar de ser grande o prejuízo”, disse o fazendeiro.

Rapaz morre afogado durante batismo religioso em lagoa da Bahia

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Um rapaz morreu afogado, na manhã deste domingo (22), durante uma cerimônia de batizado religioso, que estava sendo realizada em uma lagoa da zona rural de Vitória da Conquista, cidade localizada no sudoeste da Bahia.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a vítima, de prenome Leandro, que aparentava ter entre 18 e 20 anos, acompanhava o batismo da irmã, quando resolveu entrar na lagoa e se afogou. Os bombeiros não souberam informar as circunstâncias do incidente.dsc_1047

Por volta das 15h, mergulhadores dos bombeiros fizeram o resgate do corpo, que foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica da cidade, onde será periciado.

Mulher se joga da Ponte depois de vídeos íntimos vazar na internet.

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Uma mulher que não teve o nome divulgado suicidou-se ao jogar-se da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, após ter vídeos íntimos vazados na internet. O fato aconteceu na última segunda-feira (16).

A vítima não resistiu aos comentários das pessoas que a conheciam e decidiu pôr fim à própria vida.

O momento da morte da mulher foi registrado por diversas pessoas que acompanhavam na base da ponte o momento dramático.

Mesmo com o apelo de diversas pessoas e familiares, de nada valeram os pedidos e a jovem se lançou de uma das pilastras da estrutura, bateu fortemente em uma base de ferro e em seguida caiu na água.

 

Jovem é morta ao lado do filho de 2 meses e ex-namorado confessa crime

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Uma jovem de 20 anos foi morta a golpes de faca nesta quinta-feira (19), em Jequié, cidade do sudoeste da Bahia. Segundo a polícia, o ex-companheiro da vítima, identificado como Ricardo Oliveira dos Santos, de 25 anos, confessou o crime. De acordo com informações da Delegacia da Mulher do município, o bebê de dois meses do casal estava ao lado da mãe no momento em que ela foi atacada.

Ainda segundo a polícia, Andreia Barbosa Santos estava na casa da avó do suspeito, quando foi atacada. Ricardo Oliveira Santos contou a polícia que o crime foi motivado por ciúmes.

“Ele mora em Salvador e ela em Jequié. Ontem [quarta-feira], ele ligou para ela e disse que queria conversar. Disse também que estava indo para Jequié e pediu que ela fosse encontrá-lo na casa da avó dele, para que ele pudesse ver o bebê”, conta a delegada Alessandra Pimentel. “Ele [suspeito] conta que quando eles começaram a conversar, ela disse que teria ficado com outra pessoa, o que ele considerou uma traição, apesar deles não estarem mais juntos”, acrescentou.

A polícia não soube informar se a criança ficou ferida na ação, mas disse que ela foi encaminhada para o hospital e passa bem. “Ele nega que tenha machucado o filho, mas a criança foi encontrada muita suja de sangue, então os médicos estão à procura de lesões”, relatou a delegada.

A jovem havia feito 20 anos na última sexta-feira (13), e de acordo com a polícia, o bebê de dois meses era o primeiro filho da vítima. Após o crime, o homem chegou a fugir, mas foi encontrado por policiais militares no entroncamento da cidade de Jaguaquara, também no sudoeste do estado.

SAMARCO ADMITE QUE MAIS DUAS BARRAGENS PODEM SE ROMPER

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AS DUAS BARRAGENS APRESENTAM DANOS APÓS COLAPSO DA BARRAGEM DO FUNDÃO (FOTO: SECOM/ES)

SEGUNDO DIRETOR DA MINERADORA, SÃO FEITAS OBRAS EMERGENCIAIS

A mineradora Samarco admitiu que há risco de rompimento nas barragens de Santarém e Germano. Elas ficam próximas da barragem de Fundão, que se rompeu no dia 5 de novembro, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, Região Central de Minas Gerais.

O diretor de operações e infraestrutura da Samarco, Kléber Terra, disse nesta terça-feira, 17, que o fator de segurança na barragem de Santarém é de 1,37 numa escala de 0 a 2, o que significaria uma estabilidade de 37%.

Na de Germano, o diretor afirmou que o dique Selinha – que é uma das estruturas – tem índice de 1,22, o menor em todo o complexo. A Samarco já havia informado que o fator de 1,00 significa que a estrutura está no seu limite de equilíbrio.

Segundo Terra, estão sendo feitas obras emergenciais nas duas barragens. Ele explica que blocos de rocha estão sendo colocados de cima para baixo, para reforçar a estrutura. Este procedimento deve durar cerca de 45 dias na barragem de Germano. Na de Santarém, as obras têm um prazo de 90 dias.

Agricultor morre após ser picado por mais 200 de abelhas

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em São José da Bela Vista (417 km de São Paulo). As picadas dos insetos provocaram um choque anafilático (reação alérgica exagerada afetando diversos sistemas do organismo, geralmente causando queda drástica da pressão arterial e insuficiência respiratória) na vítima, que foi socorrida e levada até um hospital em Franca, mas não resistiu.abelha-africanizada-1416270928523_615x300

Ézio Carlos Guilherme dirigia um trator e fazia o roçado em um sítio da família no início da tarde de segunda-feira (16) quando foi atacado pelas abelhas. Segundo o filho dele, Leandro Guilherme, os insetos tinham feito uma colmeia em uma casa que fica nas proximidades do local e teriam ficado incomodados com o barulho.

“Foi uma fatalidade, elas se irritaram com o barulho das máquinas e partiram para cima do meu pai. Elas picaram principalmente o rosto dele. Eu mesmo levei meu pai para o posto de saúde, mas ele não resistiu”, disse.

Ézio chegou ao posto de saúde já desacordado e foi transferido imediatamente para a Santa Casa de Franca. Ele foi internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e morreu por volta de 1h30 desta terça-feira. “Ele deu entrada já entubado e sob choque anafilático”, declarou o hospital, em nota.

Mais antiga reserva natural: lama de Mariana ameaça recife de Abrolhos na Bahia

ABMilhares de anos de recuperação para a mais antiga reserva natural dos mares brasileiros, o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no sul do litoral da Bahia. Essa é a previsão de desastre caso os rejeitos de minério que se espalharam com o rompimento de barragens da Samarco em Mariana (MG) atinja os recifes de corais de Abrolhos.

A região é uma das mais importantes para o ecossistema do Brasil e trabalha com ações de proteção a golfinhos e tartarugas ameaçadas que vivem e se reproduzem apenas naqueles corais. Porém com o avanço da lama uma força-tarefa foi montada para reduzir possíveis impactos nas mais de 500 espécies da área. “Se a lama chegar a eles e impedi-los de respirar, serão milhares de anos de recuperação”, disse ao O Globo o professor da Universidade Federal do Espírito Santo Agnaldo Martins.

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Foto: reprodução / ICMBio

Em Governador Valadares (MG), um monitoramento realizado na água indicou turbidez (um dos controles de qualidade da água) 80 mil vezes acima do tolerável. A quantidade de ferro encontrada em amostras foi 13,6 mil vezes acima desse limite, e a de alumínio, 6.500 vezes. “Não sabemos a magnitude do impacto, já que não temos certeza sobre o que chegará. Se o padrão de impacto nas cabeceiras se mantiver, será um arraso na fauna e na flora” prevê João Carlos Thomé, coordenador nacional do Tamar/ICMBio, também em conversa com O Globo.

A mineradora Samarco, pertencente às empresas Vale e a anglo-australiana BHP, foi multada em R$ 250 milhões pelo Ibama. A empresa diz estar executando sistema emergencial de monitoramento ambiental. Uma outra empresa foi contratada pela Samarco para diagnosticar a área atingida e elaborar um plano de recuperação. IBAHIA

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