Um assalto foi frustrado pela própria vítima em Lauro de Freitas. Dois homens que não tiveram a identidade revelada tentaram cometer um assalto na região do Restaurante Popular no centro da cidade, no final da tarde desta quarta-feira (12), quando a vítima reagiu e feriu a dupla, que fugiu, parando na loja de materiais de construção Comercial Ramos na Estrada do Coco, onde caíram sangrando por conta dos ferimentos feitos por disparos de arma de fogo.
De acordo com informações da polícia, a vítima que reagiu ao assalto não foi identificada e um policial a paisana que estava na loja, acionou uma guarnição da 81ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), que foi ao local e acompanhou o atendimento feito pelo Samu aos assaltantes, que foram encaminhados ao Hospital Geral Menandro de Faria (HGMF) em Lauro de Freitas.
Não há informações sobre o estado de saúde dos acusados.
A construção do Centro de Referência LGBT e Enfrentamento à Homofobia de Salvador foi confirmada nesta terça-feira pelo prefeito ACM Neto (DEM). O colegiado, proposto em projeto da vereadora Fabíola Mansur (PSB) aprovado em abril do ano passado pela Câmara Municipal, já tem recursos garantidos no orçamento da prefeitura, segundo o gestor. Vinculada à Secretaria Municipal de Reparação (Semur), a instituição oferecerá acompanhamento jurídico, psicológico e serviço social gratuito aos gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais que sofreram discriminação e violência. O centro ainda irá realizar estudos e pesquisas, campanhas educativas e prevenção.
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou na tarde desta quarta-feira (12) a decisão de adiar a votação do Marco Civil da Internet por mais uma semana. Segundo o peemedebista, os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) fizeram um apelo para que a Casa busque um consenso para votar o projeto. Estava prevista uma visita de Cardozo e do ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, para conversar com os líderes sobre a situação da Petrobras e a criação da comissão externa para acompanhar as investigações sobre o pagamento de propina a funcionários da estatal. O encontro, no entanto, foi cancelado. O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), autor do requerimento de criação da comissão externa, informou que o grupo de trabalho deve ter cinco deputados, sendo dois indicados pela oposição. O objetivo é começar os trabalhos na próxima semana, a partir da coleta de informações junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), a própria CGU e a Petrobras. Em um segundo momento, está previsto o acompanhamento das investigações na Holanda.
No total, são 278 vagas de auditor fiscal em todo o Brasil; inscrições começam nesta quinta-feira (13)
Danilo Chamas / Fotomontagem iG sobre SXC/Flickr CC
As Inscrições acontecem de 13 de março a 27 de março; taxa é de R$ 130
Foi publicado no Diário Oficial da União o edital do concurso público de nível superior para auditor fiscal da Receita Federal. No total, são 278 vagas – 264 em ampla concorrência e 14 para deficientes – em todo o Brasil, com salários de R$ 14.965,44.
Para participar da seleção, o candidato deve ter concluído o ensino superior, não importa o curso. As inscrições acontecem a partir desta quinta-feira (13) e terminam no dia 27,às 23h59, no site da Esaf (Escola de Administração Fazendária). A taxa é de R$ 130.
Na primeira fase do processo, que tem previsão de acontecer nos dias 10 e 11 de abril, serão duas provas objetivas e uma discursiva. Já na segunda etapa, será feita uma sindicância de vida pregressa do requerente à vaga.
Mais de quatro dias após sumiço do voo 370, Malásia não sabe o que aconteceu com a aeronave nem onde deve procurá-la
Mais de quatro dias depois que o voo 370 desapareceu sobre o sudeste da Ásia, autoridades da Malásia não apenas não sabem o que aconteceu com o avião, como não parecem ter segurança de onde procurá-lo. O avião da Malaysia Airlines desapareceu no sábado com 239 pessoas a bordo (227 passageiros e 12 tripulantes) em um voo entre Kuala Lumpur e Pequim, na China.
AP
Parentes dos passageiros a bordo do voo desaparecido da Malaysia Airlines deixam sala de hotel após reunião com oficiais malaios, em Pequim, China
Nesta quarta-feira, autoridades anunciaram que mais uma vez expandiram a área de busca. Ela agora cobre 69.930 km², mais do dobro do tamanho da área sendo vasculhada apenas um dia antes.
À rede de TV CNN, o especialista em aviação Richard Quest disse que uma expansão tão dramática nesse ponto da investigação é problemática. “Nesse ponto da investigação e da busca e resgate, esperaria ver uma compreensão mais definida da rota, aonde o avião se dirigia e um estreitamento da busca com base nessas informações”, afirmou.
Por causa da falta de uma direção clara, o Vietnã anunciou nesta quarta que está retirando seus esforços de resgate até que as autoridades da Malásia obtenham melhor informação sobre onde procurar o avião. O vice-ministro dos Transportes do Vietnã, Phan Quy Tieu, disse que as informações fornecidas pela Malásia eram “insuficientes”.
Em uma coletiva nesta quarta, o ministro dos Transportes da Malásia, Hishamuddin Bin Hussein, defendeu como seu governo lida com o caso. “Temos sido muito consistentes na busca”, afirmou.
Mancha de óleo encontrada no fim de semana ao sul do Vietnã provou não ser de avião (9/3).
Confusão sobre a rota do voo
Mas mesmo descobrir onde as autoridades acreditam que o avião caiu tem sido uma proposição difícil e mutante. Logo após o desaparecimento da aeronave, os esforços de busca e resgate se concentraram no Golfo da Tailândia, ao longo da rota esperada do voo entre a Malásia e o Vietnã.
Durante o fim de semana, as autoridades repentinamente expandiram da busca para o outro lado da Península de Malay Peninsula, no Estreito de Malaca, onde os esforços parecem agora se concentrar. Esse local fica a centenas de quilômetros da rota esperada do voo.
Uma explicação pareceu surgir na terça-feira, quando um graduado funcionário da Força Aérea da Malásia informou à CNN que a aeronava foi rastreada em um lugar perto da pequena ilha de Pulau Perak, na costa da Malásia no Estreito de Malaca. O transponder de identificação da aeronave parou de enviar sinais também, disse a autoridade sob condição de anonimato.
Mas a administração civil da Malásia pareceu contestar a informação. O New York Times citou um porta-voz do gabinete do primeiro-ministro da Malásia afirmando na terça que oficiais militares lhe disseram que não havia provas de que o avião voou de volta pela Península de Malay para o Estreito de Malaca.
Então, em outra mudança, autoridades da Malásia disseram em uma coletiva nesta quarta que registros de radares revistos logo após o desaparecimento da aeronave revelam um avião não identificado através da Península de Malay e cerca de 321,9 km no Estreito de Malaca. Entretanto, não está claro se o sinal de radar representava o voo da Malaysia Airlines, disse o chefe da Força Aérea da Malásia, general Rodzali Daud.
Última comunicação
A última comunicação recebida do voo da Malaysia Airlines sugere que tudo estava normal a bordo minutos antes do sumiço da aeronave sobre o mar do sul da China, divulgaram as autoridades nesta quarta-feira (12). O voo MH370 respondeu “Tudo bem, entendido” a uma mensagem de rádio enviada pelo controle aéreo da Malásia, dizem as autoridades.
As autoridades malaias revelaram detalhes sobre a última comunicação da aeronave em reunião realizada em Pequim com parentes dos 154 chineses que estão entre os passageiros desaparecidos. Quando o avião atingiu o limite de espaço aéreo entre a Malásia e o Vietnã, o controle aéreo da Malásia anunciou que transferia as orientações ao controle da cidade de Ho Chi Minh, no Vietnã.
Minutos depois, todos os contatos com o voo MH370 foram perdidos. O Ministério de Relações Exteriores da China disse que as informações sobre o desaparecimento são “muito caóticas”. Há diferentes informações sobre a última localização da aeronave enquanto as buscas entram em seu quinto dia.
O que fazer quando seu filho abre aquele berreiro no supermercado – e como evitar que isso aconteça
Renata Losso, especial para o iG São Paulo
O escândalo que algumas crianças fazem diante de uma frustração pode acabar com o dia de qualquer um. Perdidos e nervosos com o barulho e a atenção que a criança atrai, muitas vezes em público, os pais não sabem o que fazer. A solução não envolve gritos, puxões de orelha ou palmadas , mas sim firmeza e autoridade, desenvolvidas a médio prazo.
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Os pais devem contornar a situação com firmeza, sem apelar para gritos ou palmadas
Segundo a psicóloga Dora Lorch, autora do livro “Superdicas para Educar bem seu Filho” (Editora Saraiva), enquanto as crianças não sabem lidar com o “não”, só os pais podem tomar uma atitude capaz de melhorar a situação. Foi o caso da especialista em mídias sociais Samantha Shiraishi , mãe de dois meninos e autora do blog “A Vida Como a Vida Quer”.
Arquivo pessoal
Samantha e os filhos: autocontrole foi determinante na educação de Giorgio
Quando era pequeno, Giorgio, hoje com nove anos, queria comer um pacote inteiro de balas de uma só vez. Ao proibi-lo, o menino deu um escândalo no meio do metrô. Na hora, sem perder o controle, Samantha determinou que ele não poderia mais comer aquela bala enquanto não aprendesse a se comportar em público. “Até hoje, quando alguém oferece a bala, ele lembra que é a ‘bala proibida’”, diz a mãe.
Segundo especialistas e mães, táticas como esta podem ser muito efetivas para lidar com as birras infantis. Leia outras dicas práticas para ajudar seu filho a aprender a se comportar.
1. Não perca o controle: seja firme, mas também acolhedor
Assim que a criança começa a fazer uma cena dramática no shopping ou no parque, é melhor segurar as rédeas da situação do que entrar na mesma dança. Pode ser que você esteja ficando muito irritado, mas segundo o psicólogo e terapeuta familiar João David Cavallazzi Mendonça, pais que perdem o controle podem assustar ainda mais a criança e tornar a birra ainda pior.
Mas os pais tampouco devem amolecer. Segundo a psicopedagoga Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), os adultos devem manter firmeza no tom de voz e falar com a criança na altura delas, explicando que atitudes como esta não irão mudar nada. Ao perceber que a criança está prestando atenção, João David ainda indica demonstrar acolhimento: segurá-la no colo e explicar o porquê da negativa poderá ajudar bastante.
2. Não ceda aos apelos da criança e mantenha a palavra
Por culpa ou falta de paciência, às vezes os pais acabam cedendo aos pedidos dos filhos e deixam a birra passar como se não fosse nada demais. Esse é um erro fatal: segundo Dora Lorch, a criança pode ficar cada vez mais autoritária, pois percebe uma maneira de sempre conseguir o que quer. Segundo a psicóloga e psicoterapeuta familiar Ana Gabriela Andriani, as crianças precisam entender que nem sempre terão o que desejam e quando desejam, e que sua insistência não é uma cartada aceita nesta hora.
3. Dê exemplos: sair batendo porta dentro de casa não é um deles
Que os pais devem ser bons modelos para seus filhos e esta premissa vale também para momentos de raiva em que o adulto resolve fazer a própria “birra” – batendo uma porta em casa após um momento de estresse, por exemplo. “Às vezes a criança está apenas repetindo o comportamento da mãe”, diz Dora Lorch.
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Quanto mais atenção os pais derem à birra do filho, pior será o comportamento dele
4. Não dê atenção à birra
Aos dois anos, Rafaela, filha da socióloga Ariane Torezan, foi com a mãe ao supermercado. Quando Ariane proibiu a filha de levar para casa uma guloseima, Rafaela se deitou no chão, começou a chorar e a gritar. “Não tive dúvidas: virei as costas e continuei andando. Ela não teve outra alternativa se não parar de chorar e vir atrás”, relembra Ariane.
Para o psiquiatra e educador Içami Tiba, autor de “Disciplina: Limite na Medida Certa” (Integrare Editora), as crianças precisam passar pelo estresse de perder a segurança na hora da birra. “Se ela se sente insegura, muda. A criança fica preocupada se os pais a deixam”. Rafaela, hoje com nove anos, nunca mais teve qualquer comportamento parecido.
5. Dê castigos proporcionais (e não se sinta culpado depois)
As crianças devem entender que seus atos têm consequências. Para não se arrepender no meio de um castigo , os pais devem calcular adequadamente o tempo de punição. “Para uma criança de dois anos, um castigo de dez minutos já é o bastante”, recomenda Quézia Bombonatto. Na orientação da Supernanny Cris Poli, um minuto por ano de idade é uma boa medida. Mas tudo depende da gravidade da birra e de como aquela família funciona.
6. Não meça forças com a criança e seja flexível de vez em quando
Os pais devem ser firmes e mostrar quem coloca as regras no dia a dia. Mas isso não significa incorrer no autoritarismo. “O ‘não pode’ deve ser usado para o que realmente é importante”, diz Quézia Bombonatto.
Se a criança começa a desarrumar a sala logo após uma arrumação, os pais não precisam proibi-la, mas podem deixar claro que ela terá que arrumar tudo depois. Algumas coisas podem e devem ser negociadas com a criança. Afinal, será que 10 minutinhos a mais no parquinho é um grande transtorno? “Essa flexibilidade também pode ser benéfica”, concorda João David.
7. Explique o que ela está sentindo e veja o que está acontecendo
Dar nome ao que a criança está passando pode ajudá-la a se controlar. “Ela ainda está em processo de aprendizado e precisa aprender a identificar o que está sentindo”, explica João David. Assegurá-la de que ela está sendo, de alguma forma, compreendida, é importante.
Por isso, o adulto deve sentar com ela e explicar que sabe como ela se sente, mas agora não é possível ter o que ela quer, pela razão que for. Descobrir as razões infantis também é necessário. Às vezes, a criança pode muda de comportamento por uma razão não aparente, como o nascimento de um irmão mais novo ou a volta da mãe ao trabalho. “Ao ser questionada, a criança vai explicar com menos ou mais recursos, dependendo da idade, e tudo vai ficando mais fácil”, diz Dora Lorch.
8. Distraia a criança
Segundo Quézia Bombonatto, em certas situações chamar a atenção da criança para outra coisa pode ser a melhor saída para a birra. Especialmente quando o comportamento desanda em locais públicos. Fazê-la rir ou distraí-la com outro atrativo costuma ser efetivo e a criança pode esquecer a razão do escândalo que estava fazendo minutos atrás.
9. Compare a atitude dela com a das pessoas ao redor
Ana Gabriela Andriani também sugere comparar a criança com as outras pessoas no local e mostrar que ninguém mais está chorando, só ela. “A criança só consegue enxergar a si mesma. Ajudá-la a se comparar aos outros é uma maneira de fazê-la se sintonizar com o mundo”, diz.
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Filhos podem imitar as atitudes dos pais: evite a “birra de adulto”
10. Não insista em conversar na hora da raiva
Assim como muitos adultos, a criança não irá ouvir o que os pais estão dizendo no calor de um ataque de birra. “Nesta hora ela está focada na frustração, não está ouvindo”, diz Ceres de Araújo. Por isso, o melhor pode ser ignorar a atitude dela e conversar mais tarde, quando ela estiver mais calma, sobre o ocorrido. Neste período, os pais podem aproveitar para pensar na atitude que irão tomar.
11. Valorize e qualifique a criança sempre que possível
Reforçar positivamente o bom comportamento infantil depois de um ataque de birra ajuda a prevenir novos episódios. Se um dia a criança fez uma birra homérica no parque, ao voltar ao mesmo lugar o pai pode lembrar que confia nela para a história vivida no passado não voltar a acontecer. “Esta é uma maneira de qualificar o filho, mostrar que você acredita que ele pode ser diferente”, diz João David.
12. Tome medidas preventivas
Sentir fome e sono sem poder suprir as necessidades são sensações capazes de deixar qualquer um irritado. Para as crianças, estas sensações podem facilmente se transformar em birra. Por isso, manter uma rotina de sono e alimentação ajuda a evitar a irritação. “Os pais devem identificar o que pode ser evitado. Se sabem que a criança costuma dormir às nove horas da noite, não é ideal sair para jantar neste horário”, exemplifica João David.
Em seu segundo dia de exibição, talk show “The Noite” ficou apenas um ponto atrás da líder no horário da madrugada
Divulgação
Danilo Gentili estreia ‘The Noite’ no SBT
O programa “The Noite”, do SBT, apresentado por Danilo Gentili, manteve-se na vice-liderança em seu segundo dia de exibição. De acordo com dados consolidados do Ibope, a atração marcou média de cinco pontos.
Apesar de ter marcado um ponto a menos que na estreia, o talk show apresentou bons números para o horário e perdeu para a Globo, que marcou média de seis pontos com o seriado “Missing”, mas ficou à frente da Record, a terceira colocada com média de dois pontos.
Nas redes sociais, Gentili chegou a comemorar o empate em primeiro lugar com a Globo, mas os números prévios sofreram alterações e a atração ficou na segunda colocação. “Foi apenas o segundo dia de programa e já ficamos em primeiro lugar ontem, com o quintúplo de audiência de diferença do segundo lugar. Muito obrigado pessoal”, comemorou.
Já o programa “Agora é Tarde”, da Band, apresentado por Rafinha Bastos, marcou sua pior média desde a estreia: 1,5 pontos. Vale lembrar que as atrações do SBT e da Band não foram ao ar no mesmo horário e se enfrentaram por menos de 15 minutos. No pouco tempo de confronto direto, Gentili saiu vencedor.
Os tremores de terra estão cada vez mais comuns no Brasil. Somente no mês de outubro do ano passado, 130 abalos foram registrados. Na manhã desta segunda-feira (10), moradores de Brotas de Macaúbas, a 580 km da capital, ficaram assustados com um pequeno tremor de terra, que levou aproximadamente 15 segundos. Ninguém ficou ferido.
De acordo com o morador, Adailton Ferro, o abalo foi menor na sede do município, mas na zona rural o tremor foi mais perceptível. “Estava dirigindo e ouvi uma espécie de trovão subterrâneo. Foi muito rápido, mas muitas pessoas tiveram a sensação de que o muro do vizinho tinha caído”. Ainda de acordo com os depoimentos, a cobertura da quadra esportiva do município chegou a fazer ruídos.
Rodrigo de Teva, também morador de Brotas, encaminhou uma foto de uma rachadura no piso acimentado de sua casa. Segundo ele, na vizinhança objetos caíram e janelas tremeram. Comerciantes correram para as ruas, sem entender a situação.
De acordo com o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, da Universidade de São Paulo, a situação geológica do país demonstra que há possibilidades pequenas de terremotos no Brasil, porém nos últimos anos, abalos já foram constatados em diversas regiões brasileiras.
A primeira morte causada por tremor de terra no Brasil ocorreu em Itacarambi, no Norte de Minas. Uma menina de 5 anos morreu com o terremoto de 4.9 graus na escala Richter, em 2007. Já o abalo sísmico mais forte registrado no país, de magnitude 5.0, ocorreu em 1955, na Serra do Tombador (MS). O mais forte terremoto já registrado no mundo foi no Chile, em 1960, que atingiu 9.5 graus na escala Richter.
Manifestantes se reunirão na quinta-feira para reivindicar melhorias no transporte público, como diminuição da tarifa para R$ 2,50 e ônibus 24h. Será o primeiro do ano em dia útil
São esperadas ao menos 12 mil pessoas no terceiro protesto de 2014 contra a realização da Copa do Mundo. A concentração do ato, organizado pelo Facebook, está marcada para esta quinta-feira (13), às 18h, no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo.
J. Duran Machfee/Futura Press
Cartaz colado no centro de São Paulo (SP)convoca para manifestação do grupo Não vai ter Copa
É o primeiro protesto do ano realizado em dia útil e horário de pico. Na tarde de terça-feira a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que não preparou esquema especial de monitoramento do trânsito na região. Os manifestantes não informaram qual o trajeto que a marcha deve seguir.
Segundo os organizadores, o protesto, desta vez, terá como tema principal o transporte público, o mesmo que motivou as grandes manifestações do ano passado.
“Nesse dia 13, quinta-feira, nos reuniremos pelo direito ao transporte 24 horas, redução da tarifa para R$ 2,50 e pela abertura da CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] do cartel nos transportes, alem de mais transparência na elaboração e divulgação das planilhas de custo -apresentadas pelas empresas de ônibus para justificar a tarifa subsidiada-, fiscalização mais rigorosa das empresas e novos critérios de licitação e contratação das empresas”, informou o grupo ao iG.
Este é o terceiro protesto contra a realização da Copa do Mundo no Brasil realizado em São Paulo neste ano.
Veja imagens do último protesto:
Manifestante é detida durante o protesto contra a Copa no centro de São Paulo
No primeiro ato, no dia 25 de janeiro, aniversário da cidade, policiais militares balearam o estoquista Fabrício Chaves, de 23 anos. Após levar dois tiros, Chaves ficou internado por 16 dias na Santa Casa de Misercórdia de São Paulo- cinco deles na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Além disso, houve depredação e 128 pessoas foram presas.
A PM informou, na ocasião, que Chaves teria ameaçado policiais militares com estilete, que atiraram contra o jovem. Chaves disse, em depoimento, que só sacou o estilete após ser baleado. O caso está sendo investigado pelo 4º DP (Consolação) e pela corregedoria da corporação.
No segundo protesto contra a Copa, realizado no último dia 22, a Policia Militar usou, pela primeira vez, a chamada “Tropa do Braço”, grupo formado por 140 policiais militares não armados e treinados em artes marciais. Durante o protesto, que contou mais de 2.000 policiais e cerca de 1.500 manifestantes, a policia fez cercos e isolou os protestantes, impedindo que muitos deles prosseguissem a marcha. Pelo menos 230 pessoas- incluindo cinco jornalistas- foram levadas a quatro delegacias para “averiguação” e liberados após prestarem depoimento. Houve quebra-quebra e confrontos.
Após a operação, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) considerou a ação da PM um sucesso, pois houve “menos confronto e menos violência”, disse ele, em entrevista coletiva.
Até o fechamento desta matéria, a PM não respondeu se vai manter a estratégia usada durante o último protesto.