Chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para incluir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como investigado no principal inquérito da Lava-Jato.

Também serão alvo do mesmo inquérito outras 29 pessoas – entre elas, os ministros mais próximos da presidente Dilma Rousseff: Jaques Wagner (chefe de gabinete da Presidência da República), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e Edinho Silva (Comunicação Social).

O assessor especial da Presidência da República, Giles Azevedo, e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também estão na lista.
O principal inquérito da Lava-Jato já contava com 39 investigados – entre eles, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A principal suspeita é de que as pessoas formavam uma quadrilha para desviar recursos da Petrobras. Há também suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

“Pelo panorama dos elementos probatórios colhidos até aqui e descritos ao longo dessa manifestação, essa organização criminosa jamais poderia ter funcionado por tantos anos e de uma forma tão ampla e agressiva no âmbito do governo federal sem que o ex-presidente Lula dela participasse”, afirmou o procurador-geral.