escUma dona de casa aguarda há um ano a retirada de um fio cirúrgico, que foi deixado dentro do corpo dela durante um exame. Maria Everalucia foi a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Cabula, em Salvador, por causa de um derrame. Ela fez vários exames, inclusive, um cateterismo mal sucedido. Um fio metálico usado no exame teria se rompido e ficado dentro do corpo, Vera ficou internada durante meses e o material não foi retirado até hoje

A família possui os exames e laudos que comprovam o fio esquecido dentro de Everalucia. No raio X dá pra ver que o objeto passa pelo pescoço e se estende até a cintura da dona de casa. Em uma tentativa de retirá-lo, o fio se rompeu

A vida de Everalucia mudou para pior. Hoje, ela não consegue fazer tarefas simples como, por exemplo, pentear o cabelo. A dona de casa quer justiça e a saúde de volta.

— O que foi que vocês (médicos) fizeram comigo? Vocês acabaram com a minha vida

Dona Everalucia não é a única paciente vítima de erro médico na Bahia. Em todo o Estado, cerca de 700 casos estão sendo investigados pelo Conselho Regional de Medicina. O órgão alerta que, em caso de erros médicos, o paciente denuncie o caso ao Conselho para que seja aberta uma sindicância. R7