Advogado da empresa, suspeita de ser pirâmide financeira, afirma que também não tem controle sobre pagamentos; segundo divulgadores, é possível receber no País

Divulgação/Botafogo/Vitor Silva/SSPress

James Merrill e Carlos Wanzeler (ao centro): donos da Telexfree no Brasil e nos EUA

Telexfree não ter como impedir que pessoas entrem para o negócio a partir do Brasil, onde as atividades estão suspensas por decisão judicial. A empresa também nega responsabilidade sobre eventuais pagamentos feitos pela empresa aos divulgadores no País.

“Eu não tenho como saber se o seu cadastramento é feito por você aqui ou por você que mora nos Estados Unidos”, afirma Andé Andrade, que representa a Telexfree Internacional, empresa com sede em Boston, no estado americano de Massachusetts.

Acusada de ser uma pirâmide financeira, a Telexfree teve o seu braço brasileiro – a capixaba Ympactus Comercial – bloqueado por uma decisão judicial em 18 de junho de 2013. A medida impede novos cadastros e congela todas as contas da empresa e dos sócios administradores, Carlos Wanzeler e Carlos Costa.

Por determinação da juíza Thaís Khalil, da 2ª Vara Cível de Rio Branco (AC), o site em portuguêswww.telexfree.com,  por onde são feito os registros, informa que o ingresso de novas pessoas na “rede Telexfree” estão proibidos. Mas basta mudar para as versões em inglês ou em espanhol para concluir o cadastramento, como o iG mostrou.