Um exame de DNA comprovou nesta quinta-feira (16) que o pedreiro de 37 anos, preso suspeito de matar e estuprar a menina Iasmin Martins de Souza Silva, de 8 anos, não é o verdadeiro culpado pelo crime. O caso aconteceu há pouco mais de um mês, na região sudeste de Goiás. O resultado foi divulgado pela delegada Alessandra Maria de Castro, responsável pelas investigações. Segundo ela, o documento exclui, definitivamente, a participação do homem no crime.

“O perfil do suspeito não é compatível com o material genético colhido na menina. Ele foi excluído, ele não é o autor do crime de estupro”, afirma Alessandra, que já solicitou a revogação de prisão do pedreiro pela participação neste caso. No entanto, ela acredita que o suspeito, que á tinha passagens por estupro, deve permanecer preso, pois contra ele havia um mandado em aberto.
O corpo de Iasmin foi encontrado no dia 9 de dezembro do ano passado no cômodo de uma obra, em Catalão. O exame de corpo de delito comprovou que ela foi violentada e morta a pauladas. O suspeito do crime foi preso dois dias depois. Apesar de negar que tivesse cometido o crime, testemunhas disseram que viram a menina sendo levada por ele horas antes do crime.

Como o pedreiro era o único suspeito do crime, as investigações terão que ser reiniciadas. Porém, agora a polícia trabalhará em sigilo, sem revelar dados e informações referentes ao processo.

“Continuaremos fazendo as investigações. Se necessário vamos ouvir outras pessoas, ouvir testemunhas, produzir novas provas perícia, o que for necessário será realizado novamente”, destaca a delegada.