Vereadores de Feira de Santana criticam Jean Wyllys por projeto que não existeO deputado federal Jean Wyllys foi destaque na sessão da Câmara de Vereadores de Feira de Santana na última segunda-feira (27) por conta de um projeto de lei que não existe. Seis dos 21 integrantes da Casa se posicionaram contra o parlamentar por conta de uma suposta matéria que pediria a retirada de trechos homofóbicos da Bíblia. “Esse cidadão, o senhor Jean Wyllys, primeiro disse que a Bíblia era um lixo. Agora, coloca um projeto de lei para retirar da Bíblia os textos que considera homofóbicos. Certamente, se isso acontecer, vão pagar caro, não pela mão do homem, mas pela mão do próprio Deus”, reclamou Edvaldo Lima (PP). O presidente da Câmara de Feira de Santana, Justiniano França (DEM), corroborou com as críticas e classificou a ideia como “natimorta”. “Não tem Congresso que aprove, porque não foi o Congresso que estabeleceu a Bíblia”, disse o democrata. Alberto Nery (PT), Isaías de Diogo (PSC), Eli Ribeiro (PRB) e Marcos Lima (PRP) também fizeram pronunciamentos contra Jean. Por outro lado, Pablo Roberto (PHS) e David Neto (DEM) se colocaram contra os discursos dos colegas e voltaram suas críticas aos representantes das igrejas. “Um número significativo de colegas vereadores insiste ainda em fazer deste parlatório um púlpito de suas igrejas, e isso a sociedade feirense não suporta, não tolera mais”, pontuou Roberto, enquanto Neto levantou suspeitas sobre seus colegas: “Aqui mesmo deve ter alguém dentro do armário, ou que já saiu e já voltou para o armário”. Em sua página no Facebook, Jean zombou das críticas ao projeto não existente: “Eu, como baiano, morro de vergonha desses patetas!”, publicou.WYLLYS

Inacreditável! O jornal O Globo informa hoje, na coluna de Lauro Jardim, sobre um dos maiores vexames já protagonizados pelas bancadas de fundamentalistas religiosos que estão tomando assembleias estaduais e câmaras municipais. Na cidade baiana de Feira de Santana, os vereadores discursaram no plenário repudiando um suposto projeto meu… que não existe. Lembram daquela estupidez sobre “mudar trechos homofóbicos da Bíblia”? A Câmara Municipal vai debater uma moção de repúdio