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Foto: Roberto Stuckert Filho / PR

A presidente afastada Dilma Rousseff terá 30 dias para deixar o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, caso sofra o impeachment na sessão que começa na próxima quinta (25). O prazo exato ainda será definido pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, mas deve ser o mesmo adotado para que o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, deixasse a residência oficial. De acordo com assessores presidenciais, o interino Michel Temer não deve se opor à decisão para evitar “descortesia e desgaste desnecessários”. Pelo rito previsto por técnicos do Senado e do Palácio do Planalto, em caso de impeachment, Temer seria efetivado em cerimônia de posse no Congresso Nacional. Já Dilma manterá os benefícios concedidos a ex-presidentes do país, como o direito a utilizar o serviço de quatro servidores públicos para segurança pessoal, dois motoristas e dois assessores. Além disso, terá direito também a um voo pela Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocar para Porto Alegre, sua cidade natal. Segundo a Folha de S. Paulo, Dilma já levou para sua casa alguns objetos pessoais, como roupas e livros – de sua biblioteca particular. Caso haja o impeachment, Temer pretende exonerar no dia seguinte os cerca de 20 assessores que atendem a petista no Alvorada desde que ela foi afastada.