:: ‘Eleições 2014’
Aécio tem 54,8% e Dilma 45,2%, indica Instituto Veritá
Dilma desiste de caminhada até Igreja do Bonfim por conta do sol quente
Vamos ganhar a eleição, o Brasil não aguenta mais o PT, dispara Geddel
Pastor Everaldo anuncia apoio do PSC a Aécio Neves no segundo turno
Partido se reuniu em Brasília para definir o apoio ao candidato do PSDB.
Legenda elegeu 12 deputados federais no último domingo (5).
O PSC, partido que lançou o nome de Pastor Everaldo como candidato à Presidência da República, anunciou nesta quarta-feira (8) que irá apoiar o candidato Aécio Neves, do PSDB, no segundo turno das eleições. O anúncio foi feito após reunião da executiva nacional da legenda, em Brasília.
No primeiro turno, Pastor Everaldo recebeu 780.513 votos, 0,75% do total, e foi o quinto candidato mais votado. Ele foi superado porDilma Rousseff (PT), Aécio, Marina Silva (PSB) e Luciana Genro (PSOL).
“Ouvi a bancada. A executiva nacional decidiu que Aécio é a melhor opção para o nosso Brasil, a opção de mordenidade para o país, a opção de cuidar dos pobres e mais necessitados deste país, a opção de cuidar do empreendedores deste país”, disse o Pastor Everaldo.
Nesta terça-feira (8), o PPS, partido que forma a coligação de Marina Silva, também já havia anunciado apoio a Aécio no segundo turno. :: LEIA MAIS »
Primeira pesquisa para segundo turno aponta Aécio com 54% e Dilma com 46%
PV e Eduardo Jorge anunciam apoio a Aécio Neves no segundo turno
Partido decidiu por 33 votos a 6 durante reunião da comissão executiva. Segundo Jorge, quinto colocado no primeiro turno, Aécio é ‘mais próximo’.
O presidente do Partido Verde, José Luiz Penna, e o candidato derrotado da legenda à Presidência, Eduardo Jorge, anunciaram na tarde desta quarta-feira (8), em Brasília, apoio ao tucano Aécio Neves, que disputará o segundo turno da eleição presidencial contra Dilma Rousseff (PT). O anúncio foi feito após reunião da comissão executiva do PV, que decidiu, por 33 votos a favor, seis contra e três abstenções. Eduardo Jorge terminou o primeiro turno em quinto lugar, com 630.099 votos (0,61% do total) “É claro que nós temos nossas diferenças [em relação a Aécio Neves], mas entendemos que é hora de marcar o nosso interesse pela alternância de poder no Brasil”, afirmou José Luiz Penna. Segundo Eduardo Jorge, a decisão do partido é uma autocrítica em relação à posição adotada em 2010, quando Marina Silva concorreu pelo PV e terminou em terceiro lugar. Naquela ocasião, o PV declarou neutralidade no segundo turno entre Dilma e José Serra (PSDB). “Chegamos a uma conclusão de que, embora o programa do Aécio fique muito aquém do nosso, é o [programa] que fica mais próximo”, declarou Eduardo Jorge. O PV elaborou um documento de quatro páginas, que foi entregue nesta quarta-feira à campanha de Aécio Neves. O texto explica o apoio do partido e as posições da legenda para o segundo turno. Em quatro blocos, defende temas como a reforma política, o fim do financiamento privado de campanhas, a redução da jornada de trabalho de 40 horas e a defesa do meio ambiente. Eduardo Jorge afirmou que existem semelhanças entre as propostas do partido e as do atual governo, do ponto de vista de políticas sociais. Mas ele criticou a política ambiental da presidente Dilma Rousseff. “O governo do PT é praticamente uma aversão ao equilíbrio ecológico e desenvolvimento ambiental”, disse o candidato do PV, ao criticar a prioridade ao petróleo como principal fonte de energia. Eduardo Jorge disse o PV dará apoio a Aécio de forma “crítica e independente”. Segundo ele, o partido não irá “arriar as bandeiras” que defende. Também afirmou que o PV não pede nada em troca do apoio. “Entre A [Dilma] e B [Aécio], a candidatura de B é a mais próxima de nossas teses.” Questionado se o eleitor que votou no Partido Verde no primeiro turno concordará com o apoio a Aécio, Eduardo Jorge afirmou que a razão do partido não é “absoluta” e que a decisão do partido foi feita em um “esforço baseado em argumentos racionais”. “Minha verdade pode estar parcialmente errada”, disse Jorge. “Nós queremos argumentar. Ninguém é inimigo da gente. Podemos ser adversários em algumas ideias, mas não somos inimigos”, declarou, em referência a Dilma.
Leia abaixo nota divulgada pelo partido. :: LEIA MAIS »
ÉPOCA divulga nesta quarta primeira pesquisa sobre segundo turno entre Dilma e Aécio
Instituto Paraná Pesquisas realiza o primeiro levantamento após a definição dos candidatos que se enfrentarão no dia 26
ÉPOCA divulgará nesta quarta-feira (8) a primeira pesquisa eleitoral sobre o segundo turno entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), realizada após o resultado do primeiro turno. O levantamento é do Instituto Paraná de Pesquisas, registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01065/2014.
No primeiro turno, a presidente Dilma obteve 43.267.668 dos votos válidos (41,6%). Aécio ficou com 34.897.211 votos (33,5%). Nas próximas semanas, as duas campanhas disputarão principalmente os 22.176.619 votos que foram para Marina Silva (PSB). Esta primeira pesquisa deverá dar sinais sobre como o eleitorado se comportará na votação do dia 26 de outubro.
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PSB em Pernambuco declara apoio a Aécio
O PSB em Pernambuco bateu o martelo e não quis nem saber o que pensa a Executiva Nacional sobre o apoio no segundo turno das eleições presidenciais. Nesta terça-feira (7), os pessebistas pernambucanos decidiram apoiar o candidato Aécio Neves (PSDB) no segundo turno.
A decisão foi tomada após conversa dos dirigentes estaduais com a família do ex-governador Eduardo Campos.
Em entrevista ao Bocão News hoje, a senadora Lídice da Mata (PSB), que ficou em terceiro lugar na disputa pelo governo da Bahia, afirmou que a posição de Marina sobre um possível apoio a Aécio “representa única e exclusivamente” a vontade da ex-ministra, que também ficou em terceiro lugar na corrida presidencial, e da Rede Sustentabilidade, seu partido, que integrou-se ao PSB após não conseguir ser fundado. Conforme Lídice, que já foi filiada ao PSDB, partido de Aécio, mas também foi parceira dos petistas baianos – o PSB passou a ser oposição ao governo Dilma no Congresso –, a decisão do apoio da legenda sairá dos dirigentes nacionais.
Corre a informação nos bastidores de que, mesmo com uma possível definição do apoio a Aécio, Lídice deve seguir por um caminho oposto: declarar neutralidade ou apoio a Dilma. Relembrar as suas origens estaria descartado pela ex-prefeita de Salvador. A bolsa de apostas na Bahia está aberta para saber os rumos da senadora, que obteve 432 mil votos no pleito estadual, menos da metade dos obtidos por Marina, que abocanhou 1,2 milhão de votos dos eleitores baianos.
Lídice e a cúpula do PSB nacional em Recife
Já o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, afirmou recentemente que a decisão será realizada após consulta à Executiva Nacional, que deverá anunciar a escolha na próxima quinta (9).
Já o vice na chapa de Marina, o deputado federal Beto Albuquerque (RS), internamente já declarou que defenderá o apoio ao tucano.
A deputada Luiza Erundina (PSB-SP), uma das coordenadoras da campanha da postulante derrotada Marina Silva (PSB), opinou que a sigla liberasse seus filiados para decidir entre o apoio a Dilma Rousseff (PT) ou Aécio.
Aécio diz ser a favor de mandato de 5 anos sem reeleição
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, reiterou nesta terça-feira (7) o aceno que fez à ex-senadora Marina Silva (PSB), ao dizer que há convergências importantes entre as propostas de governo dela e as suas. “Reitero que nossa proposta de governo está sempre aberta às novas contribuições porque o projeto de governo está aberto aos aprimoramentos”, defendeu. Ainda assim, ele evitou comentar a respeito do apoio de Marina, que recebeu mais de 22 milhões de votos no último domingo (5), à sua candidatura no segundo turno, na disputa pela vaga presidencial com a petista Dilma Rousseff. Para reforçar que está alinhado com Marina, o tucano frisou que a “proposta de mandato de cinco anos já está em nossas diretrizes” e que respeita o tempo dos eventuais aliados (Marina Silva) porque não depende dele esses apoios. E voltou a dizer: “sou a favor de mandato de cinco anos, sem reeleição.” O candidato do PSDB afirmou que esta tese era defendida por ele há muito tempo e destacou que sua defesa é para todos os cargos eletivos, ressalvando que, para mudar os mandatos de prefeitos e governadores, será preciso que o Congresso aprove a medida. Segundo ele, a reeleição foi uma experiência que o Brasil viveu, “mas nada impede que você evolua”. E criticou a adversária: “A presidente Dilma acabou por desmoralizar a reeleição, misturando o público com o privado, se eu tinha dúvidas com relação à reeleição, a presidente Dilma acabou por desmoralizar”, concluiu.