09Há cerca de 70 dias em Brasília, agora como ministro, o ex-juiz federal Sérgio Moro enfrenta certa resistência à aceitação do seu projeto anticrime e vê entre parlamentares o surgimento da ideia para o fim da unificação das áreas de Justiça e Segurança Pública. Apesar disso, o ex-titular dos processos da maior operação de combate à corrupção do País afirmou ao Estado ter feito a escolha certa ao aceitar o convite do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Seu argumento é de que somente em Brasília é possível consolidar a onda de combate à corrupção iniciada pela Lava Jato por meio de políticas públicas. Na semana em que o País assistiu à tragédia na escola Raul Brasil, em Suzano (SP), o ministro disse também que eventos como esse aumentam a ansiedade e o desejo de acertar em políticas para a solução do problema da segurança pública. Questionado sobre críticas que recebe, principalmente nas redes sociais, Moro afirmou que todos os órgãos da pasta têm independência para atuar. Defendeu ainda a indicação dos integrantes do Conselho de Controle da Atividade Financeira (Coaf), que, segundo ele, nunca será utilizado para perseguir adversários políticos do governo. Leia a entrevista completa no Estadão.