Para dar prosseguimento à vacinação de crianças contra a Covid-19 no Brasil, o Ministério da Saúde pediu ao Instituto Butantan a compra de 10 milhões de doses da CoronaVac, que teve o uso autorizado pela Anvisa.
Segundo informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o laboratório paulista garantiu que consegue fornecer a quantidade nos próximos dias e deve dar uma resposta positiva ao Governo Federal.
Com a devolutiva, a pasta comandada pelo ministro Marcelo Queiroga pode efetivar a compra.
A CoronaVac foi incluída no programa de imunização contra a coronavírus para crianças de 6 a 17 anos, no último dia 21 de janeiro. Até esta data, o governo relatava ter 9 milhões de dose em estoque.
Antes, a vacina da Pfzier já tinha sido autorizada para o público de 5 a 11 anos.
Em nota publicada na última semana, o ministério informou que já tinha enviado 733.720 doses da CoronaVac para os estados, mas que aguardava contato das secretarias para informar o quantitativo necessário para concluir a vacinação da faixa etária.
A vacinação de crianças é um tema polêmica dentro do governo Bolsonaro. O próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) já deu declarações públicas colocando em cheque a segurança da imunização deste público. Ele chegou a ameaçar e expor os nomes dos servidores da Anvisa que aprovaram a aplicação da Pfizer em crianças, apesar de já ter sido regulado em dezenas de países no mundo.
A venda da rede de telefonia móvel da Oi para um consórcio formado pelas operadoras Claro, TIM e Telefônica (dona da marca Vivo) foi autorizado nesta segunda-feira (31) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A decisão tem uma série de condicionantes a serem cumpridas pelas empresas.
Entre as regras, estão estar em dia com os fiscos estaduais, municipais e federais; apresentar plano de transferência dos números de celular da Oi; acabar, no prazo de 18 meses, com as sobreposições de frequências; apresentação de compromissos que viabilizem o atendimento das metas do Plano Geral de Universalização; e apresentação de garantias referentes aos compromissos de abrangência ainda pendentes de atendimento.
A Anatel também determinou que a Claro, a Vivo e a TIM apresentem, cada, um plano de comunicação aos consumidores com um cronograma referente ao processo de migração; canais de comunicação para tirar dúvidas do consumidor sobre a migração; direito de escolha de planos de serviço iguais ou semelhantes aos contratados com a Oi; direito à privacidade dos dados; e direito de portabilidade a qualquer momento.