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Sabatinados pelos deputados estaduais baianos, na manhã desta terça-feira (27), Mario Negromonte (PP) e João Bonfim (PDT) choraram ao narrar as respectivas biografias cumprindo o rito estabelecido para todos os que disputam a indicação de uma vaga para os Tribunais de Contas do Estado ou dos Municípios. :: LEIA MAIS »

O pré-candidato ao governo do estado Paulo Souto (DEM) afirmou que o resultado da pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (27) reflete o sentimento “de mudança da população baiana”. Já o coordenador da campanha do pré-candidato Rui Costa do PT, Carlos Martins, pensa diferente: respeitamos a pesquisa Ibope. Mas não estamos preocupados com o resultado. Em junho de 2006, o mesmo instituto apontava uma vantagem maior para Paulo Souto – 51%. E ele perdeu a eleição para Jaques Wagner no primeiro turno.

De acordo com o Paulo Souto, a chapa da oposição formada por ele, Joaci Góes (vice) e Geddel Vieira Lima (senador), está em sintonia com este cenário. “O resultado desta pesquisa, a tendência é de crescer o engajamento e adesão das lideranças políticas de todo o estado”, comentou.

Para Carlos Martins, a tendência é de que haja um crescimento de Rui nas próximas semanas. “Chegaremos ainda mais fortes na Convenção. Nossa militância começa a se movimentar e o Paulo Souto já chegou ao pico e tem tendência de queda. É um candidato que sempre começa bem e vai cansando aos poucos até despencar”, alfinetou.

No levantamento o demista aparece com 42% das intensões de votos, enquanto Lídice da Mata (PSB) teve 11% e o petista ficou com 9%. Martins revela que orientou o jurídico do PT a solicitar a metodologia da pesquisa para que seja feita uma análise. “Estamos a 120 dias das eleições, a pesquisa apenas reflete um momento”, opinou.

Será interessante acompanhar as declarações dos envolvidos diretamente com o processo eleitoral nos novos levantamentos. Se houver mudanças os discursos vão acompanhar como sempre acontece e as comemorações e apontamento de tendências permanecerão até que sejam computados os votos em 5 de outubro.

Ao contrário do que se pensa, a segurança pública não é a grande pedra no sapato do governo do Estado e, consequentemente, a do candidato Rui Costa (PT). Na pesquisa Ibope/Correio, entre os 1.008 entrevistados, 37% acreditam que a área mais critica da gestão petista é a educação; seguida pela educação, 20; e a segurança, 16%.

Para o líder do governo na Assembleia Legislativa, Zé Neto (PT), o baixo desempenho da saúde é fruto dos anos anteriores, cujo comando do estado estava com o antigo PFL (hoje DEM). “Quando Wagner assumiu havia cinco hospitais. Hoje são 12. Temos hoje três vezes mais leitos de UTI, 510 postos de saúde em todo o interior”, elencou os feitos do governo petistas na área.

Segundo Zé Neto, o aumento da expectativa de vida, o que eleva o número de idosos, aliado ao advento do crack, têm feito com que a saúde seja vista pela população ainda como um grande problema. “Eu desafio o candidato do DEM a dizer o que ele fez melhor do que o governo Wagner”, pontua Zé Neto.