aragaQuando passou o fim de semana na praia com o ex-ministro José Eduardo Cardozo, Sigmaringa Seixas dizia que não era o advogado de Lula, que os verdadeiros defensores eram outros.

As interceptações telefônicas, no entanto, mostram que Sigmaringa discutia estratégias de defesa e a formulação de peças, pegando somente assinaturas de terceiros para a apresentação.

Para evitar depoimentos forçados ou prisão, Lula ligou para Sigmaringa e sugeriu uma conversa, informal, com Rodrigo Janot.

Sigmaringa, por sua vez, diz que isso não adiantaria, que o melhor seria uma petição formal ao procurador-geral da República.

Lula diz que “esse cara se fosse formal não seria procurador-geral da República, teria tomado no cu, teria ficado em terceiro lugar (…) Quando eles precisam não tem formalidade, quando a gente precisa é cheio de formalidade”.

Diz ainda que “ele recusou quatro do Aécio [Neves] é aceitou a primeira de bandido do Acre contra mim”.

Por fim, cita que essa é a gratidão dele por ser procurador-geral.