debora-ireiContradizendo as últimas pronuncias dos “BAJULADORES” da administração pública no Plenário da Câmara Municipal, que andam dizendo que a saúde pública está melhorando, nossa reportagem encontrou um cidadão em pé em frequente ao Posto de Saúde Guilherme Dias, que aguardava por sua esposa que havia entrado na unidade de saúde em busca de Amoxicilina e Diclofenaco” e foram surpreendidos com a informação de que não havia nenhum dos dois medicamentos. O fato nos deixou indignados pelo fato do rapaz de nome Raimundo, está sofrendo fortes dores e necessitando dos medicamentos.

Temos ouvido radialistas, comissionados da Prefeitura e vereadores dizerem que a saúde no município está melhorando e que o governo municipal está trabalhando para isso, para sustentar essa “MENTIRA”  falam de Saúde em Movimento e também do CDI, recentemente inaugurado na cidade que por sinal busca parceria com a Prefeitura Municipal. Como disse a vereadora Naara Duarte (DEM), a saúde pode está até melhorando mas, só no privado, enquanto isso, o problema de maior gravidade que está penalizando a população carente vem da saúde pública com a falta de medicamentos básicos nas unidades.

De acordo com as denuncias que colhemos nas unidades básicas de saúde faltam medicamentos básicos para hipertensão a exemplo de Captopril, além de equipamentos básicos como tensiômetro, utilizados para medição dos batimentos cardíacos e aferição da pressão arterial.
A dona de casa Maria Benedita, contou nos que na  Unidade  de Saúde do município onde ela é assistida na Nova Itapetinga com  problemas de hipertensão arterial está carecendo da medicação e sem condições financeiras para adquirir os medicamentos. Absurdo!

Um funcionário de um dos postos que pediu para não ter o seu nome mencionado assegurou que faltam receituários e até os mais simples medicamentos. “Faltam remédios para hipertensão, diabetes, xarope para tosse e até analgésicos para dores de cabeça”, lamentou.

A reportagem tentou um contato com a secretária municipal de Saúde Débora Irei, mas o número do celular disponibilizado a nossa redação sempre está fora de área ou desligado. Ela que deu uma entrevista e informou que havia feito uma licitação e com o prazo de dez dias o problema relacionado aos medicamentos seria resolvido, o vereador Dr. Zé Roberto sustentou essa informação em Plenário,  mas já se passaram 14 dias e nada foi feito.

Já passou da hora dos vereadores de oposição que entraram no Ministério Público cobrando explicações sobre a Avenida Júlio José Rodrigues e secretária de Educação pela falta de cadeiras e merenda nas escolas municipais, também entrem com uma representação contra a secretária de Saúde que recebe milhões da Plena e deixa toda a população sem os medicamentos básicos.

Por Cesar Soares