:: 9/abr/2014 . 17:55
Falsos dentistas são presos em Vitória da Conquista
Três pessoas que ofereciam serviço odontológico sem qualificação ou habilitação legal foram presas em Vitória da Conquista, sudoeste do estado, nesta terça-feira (8). Segundo informações da equipe de fiscalização do Conselho Regional de Odontologia da Bahia (CROBA), os falsos dentistas ofereciam serviços como cirurgiões, e realizavam procedimentos ortodônticos como restaurações e extrações, além de confeccionar próteses. Os consultórios funcionavam sem autorização, sem a presença de cirurgião-dentista ou devidos cuidados de biossegurança e higiene. Otaviano Nascimento (82 anos), Gilderlandio Silva (53 anos) e Gildete de Eça (54 anos) foram autuados e presos em operação conjunta com a Polícia Militar. Em março, ação parecida terminou com a prisão de um falso dentista que atuava em Feira de Santana.
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Acusado de estuprar enteado de um ano e oito meses é violentado na prisão
O professor de jiu-jitsu, identificado como Daryell Dickson Meneses Xavier, foi preso no final do mês de março, em Taguatinga, cidade satélite de Brasília, acusado de espancar e estuprar o enteado de 1 ano e 8 anos.
De acordo com publicação do Blog Combate Policial, fotos divulgadas na internet nesta quarta-feira (9) mostram Daryell sendo medicado após ter sido estuprado dentro da cadeira. Ainda segundo as informações do Blog, o acusado, mesmo com os curativos, foi estuprado novamente, por aproximadamente 20 homens na prisão.
Indignada com o crime, a mãe da criança e ex-mulher do acusado, Gabriela Estrela, desabafou no Facebook. “Agora, nesse momento eu abro minha boca a todos! Não amenizei minha dor, mas comecei a fazer justiça à minha própria paz, ao meu próprio coração. Cara a cara com o assassino do meu neném! Eu o repudio!”, escreveu.
Em outro trecho do depoimento, a mulher conta que acolheu o acusado com amor. “Eu entreguei minha vida e a do meu filho para esse homem cuidar. Eu acreditei no amor e na bondade dele, eu o apoiei, eu o amei e aceitei seus defeitos sem saber que ele era algo muito pior, minha família inteira se encantou por ele, acolhemos ele”, desabafa.
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” Minha defesa e pelos animais e não vi racismo algum. Até porque tem peças com crianças brancas, homem e mulheres brancas . As pessoas que não gostam de animais acabam vendo coisas onde jamais existe e tenta desviar o foco da campanha contra maus tratos”, declarou Marcell Moraes.
Pequenas empresas são as que dão os maiores reajustes aos salários
Os salários nas micro e pequenas empresas (MPE) estão crescendo mais na capital baiana em comparação com as médias e grandes empresas. É o que revela o estudo Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2013, recém-divulgado pelo Sebrae em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pesquisa revela que, em Salvador, o rendimento médio mensal de um trabalhador de MPE era de R$ 871, em 2011, passando para R$ 945 no ano seguinte. Já no setor das médias e grandes empresas (MGE), houve decréscimo entre esse período, de R$ 1.351 para R$ 1.223.
De acordo com a analista da unidade de gestão estratégica do Sebrae Dora Parente, esse aumento se deve, entre outros fatores, à valorização do salário mínimo ocorrida nos últimos anos. “A micro e pequena empresa tem muitos funcionários que recebem o salário mínimo”, explicou.
Serviços
Outro motivo é o fato de o setor de serviços, que abriga a maioria das MPEs, ser o mais representativo na capital baiana. Parente afirmou, ainda, que esse aumento do salário também tem a ver com as relações de trabalho nesse tipo de negócio. “A pequena empresa tem poucos funcionários e, por isso, tende a demitir menos e aumentar mais os salário”, constatou.
O caso do centro de beleza Look’n Fun é um exemplo. Na loja, especializada em penteados, tranças e fitas em cabelos de crianças, o salário das funcionárias cresceu 32,41% de 2011 a 2013.
Em março de 2011, o salário base era R$ 654, segundo a proprietária Alyne da Costa, de 46 anos. “Em março de 2013, esse salário passou a R$ 866 e já vai aumentar”, disse. A loja também trabalha com sistema de comissões, podendo elevar os salários dos funcionários mais ágeis a até R$ 1,3 mil. “Para o empregador isso também é bom, porque a gente mantém o funcionário”, disse Costa.
Outro exemplo de valorização salarial em pequena empresa ocorreu na Capitão Pintura, que presta serviços de pinturas em obras para empresas da construção civil. “Fizemos um programa de escala profissional, para valorizar os trabalhadores”, contou o proprietário, Augusto Alagia, 33. “Aqui, um profissional três estrelas, que é o mais bem avaliado, ganha 20% a mais do que um trabalhador da categoria em outra empresa”.
Augusto Alagia, da Capitão Pintura, aumentou salário dos trabalhadores implantando um plano de carreira |
Empregos
Na distribuição dos empregos por porte do estabelecimento, o estudo mostra uma evolução positiva das micro e pequenas empresas e um decréscimo das empresas médias e grandes. Em 2011, as microempresas baianas geraram pouco mais de 322 mil postos de empregos (24,9% do total de postos daquele ano), passando, em 2012, para quase 340 mil (25,6%).
As empresas menores acompanharam o crescimento no comparativo entre os dois anos, seguindo de 345 mil postos (26,7%) para 358 mil (27%). Juntos, os micro e pequenos empreendimentos representavam 51,6% dos postos de 2011, chegando a 52,6% no ano seguinte. Já as médias e grandes empresas perderam espaço, saindo de 48,4% para 47,4% dos postos, ainda segundo o Dieese.
A pesquisa também revela que, em fevereiro de 2014, a Bahia teve 7,4 mil novos empregos gerados pelas MPEs, contra 6,7 mil no mesmo mês do ano anterior.
Consequências
Do ponto de vista da gestão de empresas, especialistas apontam pontos positivos e negativos para o fato de o salário mínimo mais alto ter aumentado os salários nas MPEs.
“Pelo lado humano, é bom, porque o funcionário é valorizado”, afirmou a coordenadora do curso de pós-graduação de Negócios da Unifacs, Laura Lavigne. Por outro lado, o impacto sobre os custos da empresa é um fator negativo. “Além do salário, também aumenta o FGTS, as férias, o 13º, etc. Isso pode dificultar a gestão da empresa”, ponderou.
Segundo ela, os custos elevados com a folha podem gerar informalidade. “Os microempresários não podem pagar tantos encargos e acabam contratando informalmente”, disse. Parente, do Sebrae, concorda. “Isso aumenta o custo da micro e pequena empresa e, em determinados casos, pode gerar perda de competitividade”, disse.
Ponto a ponto
Aumento maior nas empresas menores Em Salvador, houve um aumento de salário proporcionalmente maior nas micro e pequenas do que nas empresas médias e grandes
Salário mínimo O aumento do salário mínimo foi uma das principais razões para isso
Mais empregos A participação das pequenas empresas no número de empregos também cresceu
Bom e ruim O ponto positivo do aumento do salário nas MPEs, segundo especialistas, é a valorização do trabalhador. O lado ruim é o aumento dos custos do empresário
Demissões nas grandes As demissões nas grandes empresas, sobretudo da indústria, contribuíram para o resultado