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:: ‘Economia’

Mais de 500 mil famílias baianas já perderam desconto na conta de luz

conta de energiaDesde janeiro, 548 mil pessoas na Bahia já perderam o benefício da tarifa social, iniciativa da União que dá desconto de até 65% nas contas de energia elétrica para famílias de baixa renda. De acordo com a Companhia de Eletricidade do Estado (Coelba), agora em março, o número pode subir em mais 173 mil e, em maio, outro grupo de 330 mil pode perder o desconto.

Para que isso não ocorra, os dados não podem estar desatualizados no Cadastro Único (CadÚnico), do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). São quatro critérios para a concessão dos benefícios: famílias com Número de Inscrição Social (NIS) ou Benefício de Prestação Continuada (BPC) não encontrado na base de dados do MDS ou da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); famílias com renda per capta superior a meio salário mínimo; famílias com benefício cadastrado em mais de uma residência; famílias há mais de dois anos sem atualizar cadastro no MDS.

Contas de luz sobem, em média, 23,4% no país a partir de segunda

luz

As contas de luz no Brasil vão aumentar, em média, 23,4% a partir da próxima segunda-feira (2), quando começa a vigorar a revisão extraordinária aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta-feira (27).

Para os consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a alta vai ser de 28,7%, na média, 4,5 vezes maior que a aplicada para aqueles que vivem em estados do Norte e Nordeste, que será de 5,5%, também na média.

Essa diferença ocorre porque os consumidores das três primeiras regiões terão mais custos para cobrir com essa revisão extraordinária. Um exemplo é a energia gerada pela hidrelétrica de Itaipu, que atende a todo o país e foi reajustada em quase 50% em 2015, mas que é repassada apenas às contas de luz de moradores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Ao todo, a Aneel autorizou o reajuste das tarifas de 58 das 63 distribuidoras de energia do país. Os cerca de 1,2 milhão de consumidores da AES Sul, que atende em 118 cidades do Rio Grande do Sul, terão o maior reajuste, de 39,5%.

Entre as maiores distribuidoras, os mais altos serão da Copel (36,4%), que atende a clientes no Paraná, da Eletropaulo (31,9%), que atua em São Paulo, e da Cemig (28,8%), que atende a consumidores de Minas Gerais

Tarifas de luz (Foto: Arte/G1)

 caso de bandeira vermelha, que vigora atualmente em todo país e sinaliza que está muito caro gerar energia, passará a ser cobrada nas contas de luz uma taxa extra de R$ 5,50 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) de energia usados, aumento de 83,33% em relação aos R$ 3 cobrados entre janeiro e fevereiro.

EMPRESÁRIOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PEDEM À JUÍZA MAIS CELERIDADE NA LIBERAÇÃO DE CERTIDÕES

empresários1Na tarde desta quinta-feira (26) por volta de 14:00 hs, empresários do ramo da Construção Civil se reuniram com a Juíza da Vara Crime e substituta da 1ª Vara Civil, DRª Mirna Fraga.Fachada-de-casa-06A reunião aconteceu no Fórum José Alfredo Neves da Rocha, onde 25 empresários solicitaram da Magistrada, ajuda em relação ao Cartório de Registro de Imóveis – 2º Ofício, onde todos os representantes das Empresas vem enfrentando dificuldades na emissão de documentos e certidões.

empresáriosVejas as principais reclamações dos empresários em relação ao segundo ofício:

 Atrazo de até 3 meses na entrega dos documentos.

 Falta de compromisso com a população.

Tratamento e atendimento ruim por parte dos servidores.

Exigência de documentos descabidos e desnecessários.

Consequências:

Desemprego,demora na entrega das casas, Inviabilidade econômica de se adquirir imóveis, em pontos da cidades onde atua o segundo ofício ..

A Meritíssima Drª Mirna Fraga se mostrou sensível à causa e se colocou a disposição para ajudar solucionar o problema.

Com esse empasse burocrático, deixa de circular mensalmente em nossa economia, milhões de reais.

Por Eliomar Barreira

Renda do brasileiro foi de R$ 1.052 em 2014, segundo pesquisa nacional do IBGE

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A renda domiciliar per capita nominal do brasileiro foi de R$ 1.052 em 2014, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE. O indicador de renda foi calculado a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) contínua.
Esta é a primeira vez que é divulgado o indicador de renda por esta pesquisa — que engloba dados das 27 unidades da federação e não apenas das seis regiões metropolitanas da Pesquisa Mensal de Emprego.

O Distrito Federal foi a unidade da federação com maior renda domiciliar per capita, de R$ 2.055. bem acima da segunda posição, ocupada por São Paulo, com R$ 1.432. O Rio Grande do Sul vem em terceiro lugar, com R$ 1.318, seguido por Santa Catarina (R$ 1.245) e Paraná (R$ 1.210).

O Rio de Janeiro ocupou a sexta posição, com rendimento domiciliar per capita de R$ 1.193.

A divulgação atende às exigências do Tribunal de Contas da União (TCU), que usa os números para calcular o fundo de participação dos estados. No ano passado, o indicador foi o pivô da crise no IBGE por causa da Pnad contínua. Os dados foram encaminhados ao TCU nesta quinta-feira.

Em abril do ano passado, o instituto resolveu suspender a divulgação da pesquisa para revisar a metodologia. Parlamentares haviam questionado a estimativa de renda domiciliar. Em maio, no entanto, o IBGE recuou da decisão e decidiu manter a pesquisa.

Os dados foram divulgados no mesmo dia em que o IBGE informou que a taxa de desemprego medida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) ficou em 5,3% em janeiro, 1 ponto percentual maior que a registrada em dezembro. De acordo com o levantamento, que abrange só seis regiões metropolitanas, o rendimento médio nominal do brasileiro ficou em R$ 2.168,80, alta de 0,4% frente a dezembro.

 

CONFIRMADO E APROVADO: RENATA MELLO É O NOME DA NOVA FÁBRICA DE MAIQUINIQUE

fabricaPrefeita Minininha recebeu hoje em sua residência procurador da empresa Suzana Calçados, Sr. Janderson onde o mesmo aprovou o galpão e as melhorias que a prefeitura de Maiquinique vai fazer e entregar pronto para funcionamento da empresa. Na oportunidade a prefeita falou com Almir Manoel Atanázio dos Santos, por telefone ele agradeceu Minininha pela força que ela vem dando no município e em Salvador através do Senador. Otto Alencar, Dep. José Nunes e com governador Rui Costa.A prefeita Minininha agradeceu Almir por ter escolhido também Maiquinique para abrir sua empresa, agradece o vice prefeito Adilson Martins, Vereadores do governo cuidar de você é um compromisso, Secretariados e a população do município pelo apoio e as orações !!!menininha

Publicado por: Andreangelo

Queda nas vendas motiva novos cortes no setor automotivo

Até quarta-feira desta semana foram vendidos apenas 108 mil veículos no país, retração de 12,4% sobre janeiro e de 24,7% ante fevereiro de 2014

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Fevereiro pode terminar com vendas máximas de 200 mil veículos, o que representaria o pior desempenho mensal em seis anos (Exame/VEJA)

O mês de fevereiro continua fraco em vendas de veículos, motivando montadoras a cogitar novos desligamentos. Até quarta-feira desta semana (18), foram vendidas apenas 108.000 unidades no país, incluindo caminhões e ônibus, o que representa queda de 12,4% em relação a janeiro e de 24,7% na comparação com fevereiro do ano passado. No acumulado de janeiro até agora, as vendas caíram 20,6% em relação a igual período de 2014, para 361.800 unidades, segundo dados do mercado.

Diante deste cenário, a General Motors alega ter cerca de 700 trabalhadores excedentes na fábrica de São José dos Campos (SP), segundo o sindicato dos metalúrgicos local, que teme que ocorram demissões. A empresa estendeu até esta sexta-feira um Programa de Demissão Voluntária (PDV) que deveria ter sido encerrado na sexta-feira na tentativa de atrair o pessoal que estava em lay-off (contratos suspensos) e que retornou ao trabalho na semana passada.

Até esta quinta-feira, contudo, o PDV tinha obtido apenas 84 adesões, segundo Antônio Ferreira de Barros, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos. “A situação está complicada, mas se tiver demissões nós vamos parar a fábrica”, ameaça.

Várias fábricas estão paradas nesta semana por causa da extensão do feriado do Carnaval até hoje. Adotaram essa medida a própria GM para a fábrica de São Caetano do Sul (SP), Ford, Scania, Mercedes-Benz, Fiat e MAN Latin America. A MAN já definiu mais dez dias de férias coletivas a partir da próxima semana na fábrica de Resende (RJ). A Volkswagen fechou o terceiro turno de trabalho em Taubaté (SP) e deu férias de vinte dias a 250 trabalhadores a partir desta semana.

Leia mais:
Volkswagen readmite 800 funcionários e greve de 10 dias acaba
Montadoras demitem 12.400 trabalhadores em 2014

Média diária – Em razão do feriado de Carnaval, este mês teve até quarta-feira dez dias úteis, enquanto em fevereiro do ano passado foram doze dias. Nesse comparativo, a média diária de vendas caiu 9,7%, de 11.956 unidades para 10.800. Mantido este ritmo, o mês pode fechar com vendas máximas de 200.000 veículos, o que representará o pior desempenho mensal em seis anos.

Petrobras anuncia redução no preço do combustível para o Paraguai

Quem mora em Ponta Porã, MS, atravessa uma avenida e faz economia.
Preço da gasolina está mais barato que no Brasil e deve cair ainda mais.

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A Petrobras anunciou a quarta redução seguida nos preços dos combustíveis, só que noParaguai. A empresa brasileira é uma das principais fornecedoras para o país vizinho.

Quem mora em Ponta Porã só precisa atravessar uma avenida para fazer economia, na hora de encher o tanque. O preço da gasolina já está mais barato que no Brasil, R$ 2,97, e vai cair ainda mais.

A Petrobras anunciou que a partir da segunda-feira de carnaval (16), o litro deve chegar a R$ 2,80, valor que pode ter uma pequena variação por causa da cotação do dólar, referência para a conversão de moedas.

Esta é a quarta vez, só este ano, que a Petrobras anuncia uma redução nos preços dos combustíveis, no Paraguai. Outras duas distribuidoras seguem o mesmo caminho de queda nos valores da gasolina e do óleo diesel porque no mercado internacional, o preço do barril de petróleo vem caindo.

No Brasil, o cenário é diferente e para o consumidor, a matemática está complicada. O que provocou o reajuste dos preços, no início de fevereiro, foi o aumento dos impostos sobre os combustíveis: PIS e Cofins, que tiveram impacto médio de R$ 0,22 sobre a gasolina e R$ 0,15 sobre o diesel.

A presença de brasileiros nos postos paraguaios aumentou mais de 20% nos últimos 15 dias e a expectativa de vendas é ainda melhor para a próxima semana, quando os preços na bomba devem cair ainda mais.

O pilar do emprego começa a ruir — e as demissões batem à porta

Em ano de ajuste fiscal, a menor abertura de vagas aliada à fraqueza econômica e inflação elevada ameaçam a estabilidade do mercado de trabalho

Luís Lima e Naiara Infante Bertão
foto emprego

Rafael César, de 31 anos, busca emprego desde dezembro e tem encontrado dificuldades. “Muitas empresas estão fechando vagas”, diz (Lucas Lacaz/VEJA)

Os principais pilares que seguravam a economia brasileira se deterioraram fortemente em 2014: os investimentos, o consumo e as exportações. O único remanescente era o emprego, do qual os governos petistas sempre se gabaram para justificar suas políticas econômicas heterodoxas. Mas, tudo indica, o cenário mudou. Ocorre que a taxa de desemprego, que terminou 2014 em sua mínima histórica de 4,3%, vinha sendo sustentada não só pela criação de vagas, mas também pela grande quantidade de brasileiros em idade ativa que não procurava trabalho. Com o aperto nas regras do seguro-desemprego anunciado no apagar das luzes de 2014, muitos devem voltar à procura. Contudo, dados coletados pela Fundação Getulio Vargas a pedido do site de VEJA mostram que esses brasileiros não encontrarão boas notícias. O indicador de ‘emprego futuro’ de janeiro de 2015, que apura a confiança da população em relação ao trabalho, atingiu seu pior nível desde o início de 2009. Em um ano, acumula queda de 24%.

Demitido em dezembro do ano passado, o relações públicas Rafael César, de 31 anos, não tem poupado esforços para se recolocar no mercado de trabalho. “Chego a mandar 20 currículos por dia, incluindo carta de apresentação, até para áreas fora da comunicação, como a comercial”, afirmou o paulista de Taubaté, que atuou durante quatro anos numa grande empresa de telecomunicações. “Com a queda nas vendas, o departamento comercial inteiro da companhia foi mandado embora”, conta. A justificativa para os desligamentos, segundo ele, foi a de corte de gastos e baixos resultados financeiros.

A situação de Rafael é emblemática e reflete como a desaceleração do consumo, motivada por inflação alta e a atividade econômica fraca, impacta o mercado de trabalho. Em 2015, ano que em que o próprio governo espera um crescimento zero e a  inflação já supera os 7% – bem acima do teto da meta oficial, de 6,5% – a expectativa é de que o emprego seja penalizado. O levantamento feito pela FGV mostra ainda que o indicador que mede a expectativa de contratação dos empregadores da indústria, do setor de serviços, da construção civil e do comércio despencou abaixo dos 100 pontos, ante os 110 pontos verificados um ano atrás, e os 140 de janeiro de 2010. “Em 2015, a geração de empregos formais tende a ficar anêmica, já que também é um ano de ajustes pesados e necessários na economia”, diz o professor José Pastore, da Universidade de São Paulo (USP), um dos maiores especialistas em mercado de trabalho do país.

VEJA

Resultado dessa deterioração de expectativas é a desaceleração no ritmo de criação de vagas. Em 2014, o país criou 396.933 postos, o pior resultado desde 1999. Por setor, a indústria de transformação foi a que mais demitiu: cortou 163.817 empregos. Já o setores de serviços e comércio abriram, respectivamente, 13% e 40% vagas a menos na comparação com 2013. “Em setores em que as demissões superam as contratações, como indústria e construção, os números devem continuar no terreno negativo. Já nos setores em que as contratações superam as demissões, como comércio e serviços, a tendência é de um menor ritmo de admissões”, afirma Aloisio Campelo, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).

As notícias de demissões, que começaram no ano passado, são muitas. Só as montadoras demitiram 12,4 mil trabalhadores em 2014. No setor de autopeças foram 19 mil cortes. Os bancos também já dispensaram 5 mil postos de trabalho no ano passado, segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). Para este ano, o cenário que se desenha não é animador. A associação dos fabricantes de veículos, Anfavea, relatou que mais de 12 mil vagas já foram extintas no setor apenas no primeiro mês do ano.

Sara Palma em São Bernardo do Campo

“Percebo que houve um aperto no mercado de trabalho, que tem a ver com momento econômico”, diz a pedagoga Sara Palma, de 30 anos Ivan Pacheco/VEJA.com

Segundo especialistas, a taxa de desemprego deve começar a sentir o impacto da crise já nos primeiros meses deste ano, já que muitas pessoas que desistiram de procurar emprego devem tentar voltar a um mercado desaquecido e sem tantas oportunidades. Com isso, o indicador deve subir para um patamar acima de 6%, no caso da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), e de 8% considerando a Pnad Contínua, que foi recentemente adotada pelo IBGE para medir a temperatura do mercado de trabalho. A professora e pedagoga paulistana Sara Palma, de 30 anos, já contribui para esta elevação. Demitida de uma distribuidora de petróleo em dezembro, onde trabalhava na área de formação educacional, ela tenta voltar a atuar na área, mas ainda não conseguiu se recolocar devido às dificuldades do mercado. “Percebo que houve um aperto nas contas, que tem tudo a ver com o momento delicado da economia. Muitas universidades e colégios particulares se reestruturaram e estão reaproveitando o pessoal interno, para produzir mais com menos”, diz.

O pessimismo em relação à economia é reforçado pelos baixos índices de confiança, de empresários a consumidores, que atingem mínimas recordes. Dados do Ibre/FGV mostram que a confiança do consumidor atingiu em janeiro o menor patamar da série histórica, que começou em 2005. Na mesma linha, os índices de confiança do comércio e de serviços também alcançaram os menores patamares históricos no primeiro mês do ano. “Na cabeça de empresas e consumidores, a percepção é de continuidade do cenário de atividade fraca. E o ‘mais do mesmo’ causa um desapontamento, já que não se vislumbra uma luz no fim do túnel”, afirma Aloisio Campelo, economista da FGV.

Da perspectiva das empresas, a estratégia tem sido aumentar o rigor na hora da contratação. “Como as coisas estão mais difíceis, as companhias não podem errar no processo de seleção. Cada recurso é um investimento, então as empresas querem fazer a admissão certeira, já que não há mais margem para investir tanto na qualificação do funcionário”, ressalta Leonardo de Souza, diretor-executivo da Michael Page. “Não terá muito espaço no mercado para profissionais menos qualificados. As contratações estão mais direcionadas para uma posição-chave”, acrescenta Alessandra Zambroni, consultora da DM Executivos, do grupo Cia. de Talentos.

Água e energia – A crise hídrica, que afeta especialmente a região Sudeste, pode respingar no mercado de trabalho. Entre os setores mais vulneráveis, segundo José Pastore, estão o comércio e as indústrias de alimentos, têxtil, de cimento e papel e celulose, que podem sofrer um aumento de custos. Deve-se considerar, no entanto, que grandes empresas podem estar menos expostas à falta d’água. Isso porque muitas delas já investiram em alternativas, como o abastecimento privado e reuso de água, para evitar um impacto maior. Além disso, muitas têm plantas em diversos Estados do país, e não dependem exclusivamente do Sistema Cantareira, que fornece água para São Paulo e quase metade de região metropolitana. Irineu Carvalho, do Itaú BBA, também cita os setores de hortifrúti, restaurantes e hotéis. “Para um restaurante, um poço artesiano sai caro, então ele vai depender de caminhões pipa”, diz.

No caso da crise energética, o impacto é generalizado e ameaça todos os setores econômicos. Carvalho pondera, no entanto, que as consequências podem ser mais amenas do que as vistas no apagão de 2001, quando houve um corte de fornecimento na casa dos 20%. Para este ano, a previsão do banco é de que ocorra uma redução de até 10%, resultado, sobretudo, dos investimentos em interligação dos sistemas.

Petrobras – Os analistas também manifestaram preocupações em relação a prestadoras de serviços da Petrobras, em meio às denúncias de desvios de recursos investigadas pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF). No conjunto, estima-se que apenas em novembro do ano passado, foram fechados 10 mil postos de trabalho entre fornecedoras e companhias contratadas em empreendimentos como as refinarias do Comperj, no Rio de Janeiro, e de Abreu e Lima, em Pernambuco. “As denúncias de corrupção e o risco de insolvência afeta diversas empresas, que podem continuar reduzindo seu quadro de funcionários. Isso deve acelerar de forma significativa em 2015”, prevê Pastore.

Posto de gasolina coloca faixa sobre aumento de gasolina: “Reclamem com a Dilma”

POSTOUm posto de gasolina da cidade de Ponta Grossa, no Paraná, ironizou o aumento no preço do combustível que foi anunciado pelo Governo Federal na última semana. O dono do estabelecimento resolveu explicar o motivo do aumento e à quem os consumidores devem reclamar.

“Caros clientes, o preço do combustível subiu por causa dos impostos do governo. Reclame com a Dilma”, dizia a faixa que foi colocada na terça-feira (3). Segundo o site ‘a Rede’, os funcionários do estabelecimento informaram que vários clientes têm reclamado com os frentistas e atendentes. De acordo com o gerente do posto de combustível, Robervaldo da Silva, a faixa é uma tentativa de alertar os clientes de que o posto apenas repassa os valores. “Colocamos o aviso para que os consumidores entendam que o reajuste não foi proposto pelo posto, mas sim pelo governo. É uma maneira de tentar diminuir a reclamação. Como temos a bandeira da Petrobras, alguns clientes acham que o posto é responsável pelo reajuste”, explicou.

O reajuste é resultado de medidas de elevação de impostos, anunciadas em janeiro pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Segundo ele, o objetivo é obter este ano R$ 20,6 bilhões em receitas extras. A maior arrecadação virá da elevação do Programa de Integração Social e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social sobre os combustíveis.

Itapetinga: Segundo direção nacional, demissões em massa na fábrica Azaleia estão suspensas

CTB1A fábrica de calçados Vulcabras/Azaleia, em Itapetinga, no Sudoeste do Estado não terá mais novas demissões. A decisão foi tomada em um encontro realizado na tarde desta segunda-feira (2), na Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), entre o secretário Álvaro Gomes e representantes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e do Sindicato dos Trabalhadores Calçadista de Itapetinga.

De acordo com a representante dos trabalhadores calçadistas, Ellen Souza, havia a possibilidade de uma demissão em massa de mais mil funcionários – na última sexta-feira (30), 670 funcionários foram demitidos. Dessa forma, o secretário Álvaro Gomes contatou a direção nacional da empresa, em São Paulo e recebeu a garantia do diretor de Recursos Humanos, Eduardo Soares, de que não haveria mais demissões na sede de Itapetinga. “Além de garantir a manutenção desses empregos, articulamos uma reunião entre o Ministério Público do Trabalho e a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), para tratar das 670 demissões”, afirmou o secretário. O presidente da CTB na Bahia, Aurino Pedreira, lamentou as demissões.

“Esse desemprego em massa vai gerar um grande impacto negativo na economia local”, opinou. Também fizeram parte da comitiva, os representantes da CTB, Sílvio Pinheiro e Adson Batista Souza.

Fonte: Bahia Notícias

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